sábado, 10 de julho de 2010

Construtivismo na prática.

Quem transita há algum tempo no campo da educação básica sabe que a implantação do construtivismo nas nossas escolas veio acompanhada de uma série de interpretações apressadas e errôneas do que a teoria "recomendava" para a prática pedagógica. Dentre esses equívocos, a idéia de espontaneidade, ou seja, a criança deveria construir seu conhecimento por conta própria, com pouca ou nenhuma interferência do(a) professor(a), foi uma das mais populares e de consequências mais negativas para a aprendizagem dos escolares.
Passados alguns anos, essas distorções têm sido corrigidas, mas a verdade é que ainda paira sobre a mente daqueles que se propõem construtivistas, um leque muito amplo de dúvidas sobre o que caracteriza realmente essa maneira de pensar o ensino e a aprendizagem.
Obviamente, não tenho a pretensão de esgotar a discussão. Seria uma empreitada de longo prazo, diante da qual também não me sinto preparado. Entretanto, esse pequeno vídeo, parte de uma série produzida pela revista Veja, para caracterizar alguns tipos de escola, traz um conjunto de situações bastante ilustrativas de como funciona uma escola construtivista. Devemos observar, que a história de aprender por si só, não ganha eco nestas práticas que aparecem na matéria a seguir. O professor construtivista, embora não seja totalmente diretivo, como os professores ditos tradicionais, deve saber o que fazer a cada momento da sua intervenção pedagógica, o que requer um amplo conhecimento sobre a teoria, sobre o desenvolvimento cognitivo, sobre a sua área de ensino e sobre o mundo em geral.
Uma boa leitura sobre o tema, é o livro da Maria da Glória Seber, que aparece ao lado. Infelizmente, se encontra fora de catálogo, mas os interessados podem encontrar em alguma biblioteca ou sebo.


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